24 julho 2014

Momento Escola = O Ponto fraco da escola "forte"

Oi gente tudo bem...   Hoje temos:



Olá...tudo bem com vocês

O ano nem terminou e  já começamos a perceber a preocupação dos pais em qual escola matricular seu filho. Muitos acreditam no ensino tradicional e desejam que seus filhos entrem nas melhores escolas, na mais tradicionais com o objetivo de proporcionar um ensino que acreditam ser de qualidade!

Não vou discutir aqui a qualidade de ensino dessas escolas, mas gostaria de refletir com vocês sobre a importância de se conhecer bem o seu filho e quais as chances dele ser feliz (sim,eu quero uma escola onde minha filha seja feliz e não apenas que a entupam de conhecimentos abstratos)!

Para reflexão,colocarei trechos da matéria divulgada na Revista Época com o título: "O ponto fraco do ensino forte" de Martha Mendonça.

"Consideradas as melhores do país, quase sempre campeãs nas provas nacionais de avaliação, as escolas de ensino tradicional representam, na mente de muitos pais, uma esperança de sucesso para a vida dos filhos num mercado de trabalho competitivo. Apesar de seus resultados inquestionáveis e da procura crescente por escolas desse tipo, esse modelo agora começa a ser mais e mais questionado por seus efeitos colaterais.

O ensino tradicional surgiu na Europa do século XVIII como um modelo em que os alunos são ensinados e avaliados de forma padronizada. Ele se inspira na ideia de que a mente das crianças é uma tabula rasa, um espaço em branco sobre o qual os diversos conteúdos - gramática, matemática, ciências, história etc. - devem ser inscritos seguindo um método rigoroso de exposição e avaliação. Mais do que qualquer outra aptidão, valoriza o acúmulo de conhecimento: quanto mais fatos e fórmulas o aluno aprende, mais bem avaliado ele é.

Há anos, os colégios mais tradicionais e rígidos ocupam o topo da lista. "É comum hoje em dia pais e mães compararem as posições das instituições em que seus filhos estudam. Se os resultados das escolas não são bons, bate o sentimento de que se está fazendo algo errado". A competição já começa entre os pais,que se sentem bem ao dizer que seu filho está no melhor colégio!

Os educadores têm visto com ceticismo cada vez maior o sucesso desse modelo. Eles alertam sobre vários problemas que decorrem da estratégia convencional, baseada na combinação de competitividade e pressão por notas. A primeira limitação é a seleção natural que põe em prática. Esses colégios selecionam os alunos na hora da matrícula - com os famosos "vestibulinhos" - e, depois disso, acabam selecionando, pelo grau de dificuldade em acompanhar o ritmo, aqueles que ficam.

A pressão por boas notas pode causar estresse e doenças emocionais. E não garante sucesso no futuro

São escolas que, naturalmente, funcionam para os melhores. E os melhores, por motivos óbvios, não são todos. Nem sequer são a maioria. "No caso das escolas tradicionais e seus vestibulinhos, não são os pais que escolhem a escola. É a escola que acaba escolhendo os alunos que quer", diz Victor Paro, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Para ele, essa situação põe em xeque a própria qualidade desse tipo de ensino. Essas instituições têm as melhores médias de desempenho por terem a melhor pedagogia ou porque os alunos que passam pelo funil são os mais inteligentes, portanto serão os melhores, independentemente do método de ensino? "Certamente, elas têm valor. Mas é fato que, para entrar, os alunos já têm de ser bons", diz Paro.

Uma das grandes dificuldades dos pais é aceitar que a maioria dos filhos não se enquadra ou não tem condição de acompanhar o grau de exigência das escolas mais competitivas. Alguns pais acreditam que tirar o filho da escola mais conceituada é sinal de fracasso. Insistem nela - e isso acaba pesando ainda mais sobre os ombros do estudante. "A criança sofre porque não tem o perfil para aquele tipo de colégio", diz Fábio Barbirato, chefe do setor de Neuropsiquiatria da Infância e da Adolescência da Santa Casa, no Rio de Janeiro. "Os pais precisam conhecer o perfil de seus filhos."

A política de seleção dos melhores não pode servir para educar a média das crianças, uma exigência social. Não há nada a opor a uma política de seleção rigorosa. Mas um país que precisa oferecer educação de qualidade para todos precisa se preocupar com aqueles que não passam por esse funil - a ampla maioria.

O ambiente de alta pressão tem ainda um custo emocional para aqueles que não se adaptam. Em geral, aumenta o nervosismo da criança, que fica exposta a um grau elevado de exigência antes de ter amadurecido. Os sintomas são noites maldormidas ou mesmo crises nervosas antes de algumas provas. Em alguns casos, o peso da cobrança pode gerar traumas. O médico Barbirato tem promovido uma cruzada contra os transtornos de ansiedade causados pela vida escolar. Diz que, diariamente, na clínica e em seu consultório particular, atende crianças em sofrimento decorrente da pressão dos estudos. Para Jorge Harada, chefe da área de Saúde Escolar da Sociedade Brasileira de Pediatria, o estresse dessas escolas desencadeia um processo orgânico que pode levar à perda da imunidade e causar até anemia. "Vivemos numa sociedade competitiva, mas a escola não pode ser uma fábrica de pessoas em série. É preciso respeitar as singularidades de cada um", diz.

Os pais precisam estar atentos as cobranças da escola e observar as reações do seu filho! Escolas que selecionam através de pequenos vestibulares,que mandam tarefas em exagero e não abrem espaço para brincadeiras devem ser questionadas!

Apesar da expectativa dos pais, o ensino tradicional, também não garante sucesso na carreira. "Mesmo no caso de crianças que suportam a pressão das escolas tradicionais, não existe certeza de que serão adultos bem-sucedidos", diz Quezia Bombonato. "Muitas vezes são alunos com capacidade de absorção de conteúdos e boa memória, mas cujos dons específicos não são devidamente explorados." Segundo Quezia, o processo completo de aprendizado de um jovem é formado de muitas variáveis. Se o que ele aprende não faz sentido para a vida, isso poderá ser percebido num futuro mais distante, quando ele estiver frente a frente com suas decisões profissionais. "As pressões que ele sofreu nos bancos escolares podem se transformar em problemas de percepção ou relacionamento na vida adulta, comprometendo o sucesso de suas realizações", diz ela.

Não procuro a melhor escola para minha filha, mas sim uma escola onde ela se sinta bem, seja respeitada, onde ser criança possa ser prioridade e os conteúdos realmente façam a diferença em sua vida!!!

Caso queira ler o texto na íntegra é só clicar aqui  http://jorgewerthein.blogspot.com.br/2011/07/o-ponto-fraco-do-ensino-forte.html
E para você,qual é a melhor escola?


Por : Profa. Melissa Machado

 

Vocês podem me encontrar aqui:




E voces o que acharam?
Me contam aí :)
Bjinhos

19 comentários:

  1. Acredito que quando os pais procuram uma escola para os seus filhos tem de se conhecer todo o ambiente educacional, a proposta pedagógica da escola e tirar todas as dúvidas que tiver em relação ao ensino da instituição.

    lisa-more.blogspot.ch
    As aventuras de uma recém-casada em outro país.

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  2. vish esse é um tema desesperador para os pais, momento de avaliar estrutura da escola, tem que saber de tudo, afinal de contas é o futuro educacional da criança, acho que qnd eu tiver um filho vou ser chata demais, vou fazer todo tipo d pergunta kkk

    bjos Somando Conhecimento

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  3. Acho super válido avaliarmos a escola antes, pois nem tudo o que as pessoas dizem é verdade, né?!
    Adorei o post
    Beijos

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  4. Dica maravilhosa amei
    Blog: http://arrasandonobatomvermelho.blogspot.com.br
    Canal de youtube: http://www.youtube.com/NekitaReis

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  5. Eu me preocupo por demais na hora de escolher a escola para meus filhos...
    Os dois mais velhos, entraram na escolinha antes dos dois aninhos.
    Eu adorei a experiência, procurei colocá-los em uma escola tradicional e bilingue.
    Tenho um temporãozinho.. rsrs está com dois aninhos e 4 meses, morrendo de dó em colocá-lo numa escolinha... Mas... ano que vem, não tem jeito... rs
    Acredito que colocarei na mesma escolinha que os maiores estudaram. Temos que ter confiança e boas referências... E lá eu confio demais.

    Beijinhos

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  6. è sempre bom procurar saber infomações e referencia da escola, a minha filha mais nova está estudando na mesma escolinha que a mais velha estudou, que é ótima por sinal! bjos

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  7. Sabe que quando escolhi a primeira escolinha do meu filho eu fui só por indicação, acabo que não gostei, a segunda escolinha que ele esta até hoje eu pesquisei me informei e visitei também, até ter certeza que era a escolha certa
    bjcas
    http://estou-crescendo.blogspot.com.br/

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  8. Lucas estuda em uma escola construtivistas e hoje sei que fiz a melhor escolha em relação ao ensino.

    beijos

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  9. Melissa adorei o post o Gui está na escola desde o mini maternal agora está no Jd1,gosto da escola, das professoras que ele teve até agora, da coordenadora e da dona acho também o ensino bom mas estou pensando em tirar ele pois estou meia desaninada com a desorganização em algumas coisas e isso está pesando um pouco, e sobre essas escolas principalmente para crianças em fase pré escolar fazer uma prova para saber o nível para poder entrar não sou a favor acho que é exigir demais para quem ainda "não sabe"

    Parabéns pelo post
    Bjs Mi Gobbato
    http://espacodasmamaes.blogspot.com

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  10. Gosto dessas dicas de escola, já guardo para quando meu filho for! bjo

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  11. Show de post e texto Michely ... quando troquei a Luma de escola fiquei com medo dessa mudança ... ela gosta de lá .. mas sinto falta da proximidade que eu tinha direto com as professoras e tal .. na nova, é tudo muito grande e separado .. estou estranhando um pouco ... vou ver até o fim do ano como fica .. por outro lado ela vai feliz da vida e gosta das atividades .. bjs

    Tem sorteios fofos rolando na página de sorteios no blog, participe e Boa sorte!

    Roberta Aquino
    Diário de uma Princesa

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  12. Minha filha só entrou para a escola quando completou os 6 anos de idade.pois já não tinha como escapar né!O motivo dela ter entrado somente com os 6 anos foi a falta de uma escola bem qualificada perto da minha casa....Mas hoje ela estuda em uma boa escola,ela está atualmente no colégio tiradentes aqui em BH,lá é bem rigoroso e isso é bom,pois ajuda a criança a ter disciplina,diferente de muitas outras escolas por aí.
    Ótimo post...
    www.annelices.com.br

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  13. Eu como educadora só tenho que dizer Lindo! Lindo! Lindo!

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  14. post, realmente é sempre bom pesquisar informações sobre a escola .
    Beijos

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  15. Saber onde os filhos vão fica é muito importante mesmo. bjus
    http://geriencantodemenina.blogspot.com.br/

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  16. minha filha entrou na escola aonde trabalhava
    era uma boa escola na epoca foi mesmo por necessidade
    e ela tinha pouca idade
    foi mas uma opção do momento
    Linda Noite!
    Beijinhos da Nanda
    Mamãe de Duas

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  17. Isso é verdade, não adianta colocar em uma escola tradicional, ou uma caríssima e seu filho ser tratado mal e não ser feliz no lugar, eu estou receosa, não tive bom sinal na última que meu filho ficou..mas vou pesquisar bastante ano que vem.
    bjs

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  18. Não tenho filhos, mas se tivesse eu iria pesquisar muito bem cada escola que eu conheço aqui na minha cidade kkk, antes de qualquer coisa a criança tem que gostar da escola e sentir segura também.
    Beijos!
    islary34.blogspot.com

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  19. Super importante. Aqui eu descidi que colocaria ele esta ano na creche, para ja se adaptar para o presinho. Mas escolhi uma única que não consegui vaga, daí optei por deixar ele em casa mais este ano. Mas ano que vem vai, e quero uma escola onde possa brincar e se divertir, mas acima de tudo de boa qualidade em tudo, e indicado por alguma mãe. Bjs
    Vivi e Isaac

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Bjinhos a todos

Leteia Bispo