15 agosto 2014

A Terrível Crise dos 2 anos

Oi gente tudo bem...
Esses dias recebi um e-mail do Bebe.com falando sobre a Crise dos 2 anos
Achei super interessante
Vim compartilhar aqui com vocÊs

A Terrível Crise dos 2 anos



O seu bebê era um verdadeiro anjinho, 
mas está chegando perto dos 2 anos e parece estar encapetado? 
Acredite: você não é a única que passa por isso

O fenômeno é comum e tem até nome: adolescência do bebê. É quando a criança se dá conta de que é um indivíduo e luta para conquistar o seu espaço – gritando, batendo nos outros ou se jogando no chão. Cabe aos pais ter muita calma, paciência e ensinar que esse comportamento não leva a nada. Em outras palavras, estabelecer limites. Para ajudá-la a lidar com essa situação tão complicada, conversamos com a psicopedagoga Larissa Fonseca, de São Paulo.

1. O que é a chamada “adolescência do bebê”?

A adolescência do bebê, primeira adolescência ou os “terrible twos” – terríveis dois anos, em inglês –, como citado na literatura, é a fase em que a criança passa a se comportar de modo opositivo às solicitações dos pais. De repente, a criança que outrora era tida como obediente e tranquila passa a berrar e espernear diante de qualquer contrariedade. Bate, debate-se, atira o que estiver à mão e choraminga cada vez que solicita algo. Diz não para tudo, resiste em seguir qualquer orientação, a aceitar com tranquilidade as decisões dos pais, para trocar uma roupa, sair de um local ou guardar um brinquedo. Para completar, não atende aos pedidos e parece ser sempre do contra.

2. Esse comportamento é comum em qual idade?

Normalmente, acontece a partir de 1 ano e meio até os 3 anos de idade.

3. Existe alguma causa?

A causa para esse período é simplesmente o próprio desenvolvimento natural da criança. A fase dos 2 anos de idade é um período de grandes mudanças para ela. Até então, o pequeno seguia os modelos e as decisões dos pais. Gradualmente, ele passa a se perceber como indivíduo, com desejos e opiniões próprias, e isso gera uma enorme necessidade de tomar decisões e fazer escolhas por si. Sem dúvida, isso acaba gerando uma grande resistência em seguir os pedidos dos pais. Não é exatamente uma ação consciente da criança, mas uma tentativa de atender a esse desejo interior, a essa descoberta de si como um ser independente dos pais. No entanto, ao mesmo tempo em que ela quer tomar suas decisões, ainda tem muitas dificuldades para fazê-lo, dado que ainda não tem maturidade suficiente. Ela discorda até dela mesma! Se você pergunta o que ela quer comer, naturalmente ela responderá: “Macarrão”. Mas, quando você chega com o prato de comida, ela diz: “Eu não quero isso!” Suponha que você está com pressa para ir a algum lugar. Seu filho está de ótimo humor até você dizer: “Preciso que você entre no carro agora”. Ele fará tudo, menos atender à sua solicitação. É uma fase difícil para os pais e também para as crianças. É uma experiência intensa emocionalmente e repleta de conflitos, pois, ao mesmo tempo em que a criança busca essa identidade, ela não quer desagradar seus pais – por mais que isso não pareça possível.

4. Existe alguma maneira de evitar que o bebê passe por isso?

Não há a necessidade de tentar evitar esse período e nem há como fazê-lo. O importante é conhecer e lidar de modo construtivo com essa fase dos pequenos.

5. Todas as crianças passam por isso?

Não é uma regra. Algumas crianças demonstram essas características mais intensamente do que outras.

6. Como agir quando a criança se joga no chão e grita em um lugar público, como o supermercado e o shopping?

Primeiramente, descarte palmadas, tapas, puxões de orelha ou qualquer outro comportamento agressivo para tentar conter uma birra. Antes de sair, converse com o seu filho e o contextualize sobre o passeio. Se for supermercado, por exemplo, diga como espera que ele aja, o que ele poderá pegar para si etc. Se forem a um restaurante, faça o mesmo, explique aonde vão, como espera que a criança se comporte e as consequências para o seu mau comportamento. Jamais ceda às manipulações, como choros, pedidos de ajuda e reclamação de possíveis desconfortos. Avise-o de que só vai conversar depois que ele se acalmar. Opte por disciplinar a criança após a birra, que é o momento em que ela está colocando para fora sua frustração e seu descontentamento. Após ela parar de fazer a birra, você se abaixa para conversar. É sempre muito importante que a criança compreenda o que fez e o porquê de sua ação. Evite dar broncas e repreender seu filho na frente de outras pessoas para que ele não se sinta constrangido e você também. Uma dica bacana para mudar o foco da birra é chamar a atenção da criança para outra situação. Mostre um objeto ou comece a falar de outro assunto. Ignorar a birra costuma dar ótimos resultados. Em lugares públicos, se a birra persistir e você estiver se sentindo constrangida, tire o seu filho do ambiente sem demonstrar irritação e sem conversar. Sua atitude mostrará desaprovação.

7. O que fazer quando o pequeno bate nas pessoas quando é contrariado?

Esse “bater” normalmente é a expressão do seu descontentamento, o que, no caso, não é aceitável. É importante ressaltar que as crianças, assim como nós, adultos, também ficam bravas, tristes, frustradas e chateadas – isso é natural do ser humano. Ao longo da vida, ela vai se deparar com diversas situações que despertarão esses sentimentos nelas e a infância é a melhor fase para aprender a lidar com esses sentimentos inevitáveis. Assim, se quiserem contribuir de modo positivo com o desenvolvimento emocional e psicológico dos pequenos, os pais devem parar de tentar poupá-los de situações frustrantes e passar a explicar esses sentimentos, apontando caminhos para que consigam lidar com eles. A criança não nasce sabendo a lidar com seus sentimentos, ela testa suas ações e vai construindo seus modos de agir.

Quando ela bate em alguém, imediatamente deve ser contida e, em seguida, os pais devem abaixar-se na altura da criança, olhar fixo em seus olhos e com voz firme conversar que entendem que o pequeno esteja bravo, mas que sua atitude é inaceitável. Explique que, se aquilo voltar a acontecer, haverá consequências negativas para ela, citando quais serão. Lembre-se de que essas consequências deverão ser algo possível de ser feito porque, se a criança repetir o comportamento desaprovado, você deverá cumprir o que falou.

8. E quando a criança bate com a cabeça na parede ou faz coisas para se machucar porque ouviu um “não”?

Em geral, as crianças recorrem a esse tipo de autoagressão como mais uma tentativa de conseguir a atenção dos adultos e, quase sempre, conseguem porque descobrem que esse comportamento provoca comoção nos pais. Por mais que possa preocupar, os pais devem manter a ideia de que “sem plateia não há show”. O ideal é conter a ação da criança sem dar atenção ou demonstrar comoção pela atitude. Você pode, por exemplo, colocar um travesseiro ou uma almofada embaixo da cabeça dele e sair de perto, ou tire o pequeno do local onde está sem conversar e coloque-o em um ambiente mais seguro. Sem conseguir chamar sua atenção com a autoagressão, a criança vai buscar outras possibilidades, como apagar e acender a luz, ligar e desligar equipamentos eletrônicos etc. Só fique atenta para a possibilidade de esse comportamento estar refletindo algum problema emocional, que, aí sim, merece a atenção dos pais.

Se a criança começar a apresentar comportamentos autodestrutivos, como se arranhar, bater em sua cabeça e puxar os cabelos, frequentemente em situações cotidianas, vale a pena consultar um especialista porque isso pode indicar uma tentativa da criança de evitar o contato com algo que esteja lhe causando angústia.

Fonte : http://bebe.abril.com.br/materia/a-terrivel-crise-dos-2-anos




É uma situação difícil
Mas temos que controlar
E vocês também passa por uma dessas??
Bjinhos... :)

18 comentários:

  1. rs rs Não diria encapetado, mas realmente aos dois aninhos começa uma faze um pouco mais difícil. Eles deixam de ser bebês e começam a descobrir coisas novas e também maior força. Por isso fazem tanta pirraça quando querem algo ou são contrariados. Eu gosto muito de assistir ao SuperNanny americano que passa na TV desde que a minha primeira filha era bem pequena e sempre aprendi muito. Isso me ajudou bastante a ter o controle e não perder a paciência. O que nem sempre é fácil, não é mesmo?
    Amei seu post querida porque ajudará muito as mães que nessas horas se sentem perdidas :)
    Beijinhos e Sucesso!
    http://duulcineiadesa.blogspot.com

    ResponderExcluir
  2. Pois é, já ouvi falar desse terrível período, minha baby está com 14 meses, ainda tenho um tempo de folga então antes de chegar nesse período mais difícil.

    Eu também adoro ver a SuperNanny americana e a brasileira, ajuda muito realmente.

    Bjs
    www.dicasdagi.com.br

    ResponderExcluir
  3. Que legal, muito bacana esse texto, realmente essa fase é complicada e temops que ter muito cuidado com ela, afinal por mais bravos que eles fiquem e façam coisa que não deve, como bater ou morder, eles o fazem por inocência, e por isso temos que ensina-los com todo o amor e carinho, qual a melhor forma de se expressar, sem bater ou morder ninguém rs
    Beijos

    ResponderExcluir
  4. Dizem que a crise dos dois anos é a pior né.. Complicado, mas firmes e e fortes passaremos por ela numa boa.
    Beijos
    Adri

    ResponderExcluir
  5. Ixi, vejo muito por aqui...até já escrevi sobre isso algumas vezes!!As mães ficam desesperadas...mas passa!
    Bjs

    ResponderExcluir
  6. Não tive problemas com a Julia nessa fase, mas com a sofia... ainda passo por algumas situações bem difíceis, agora com quatro anos não tanto como antes...
    Bjs

    ResponderExcluir
  7. Nossa, toda mãe fala dos terríveis dois anos, ainda bem que o da Ju vai demorar um pouquinho :)

    ResponderExcluir
  8. Sempre difícil essa questão em público, parece que essa fase por aqui não termina, minha paciência não e daquelas, mas vamos levando
    Bjinhos

    mamaenathan.blogspot.com

    ResponderExcluir
  9. é amiga é assim mesmo
    passe com a Isa
    e era assim mesmo
    agora vem a Gabi rs
    Linda Noite!
    Beijinhos da Nanda
    Mamãe de Duas

    ResponderExcluir
  10. Não tive muito problema com a Brenda nessa fase. mas gostei em saber mais coisas sobre o assunto.
    Beijos!
    www.mahmaquiagens.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
  11. Aqui foi difícil, Lucas testou toda minha paciência rsrs

    bj

    ResponderExcluir
  12. Ouço falar muito nesse terrível 2 anos, espero que aui em casa seja mto difícil. Estamos perto Rafa já ta com 1 e 6 meses
    bjcas
    http://estou-crescendo.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  13. Essa fase é bem comum, mas aqui em casa aconteceu bem pouco, graças a Deus, mas é bem normal acontecer... E a gente tem que ter paciência.
    bjs
    Ju

    ResponderExcluir
  14. oi flor adorei seu post,e amei seu blog!
    bom eu também sou blogueira, e dona do blog:
    blogdasgarotasdamoda.blogspot.com
    convido você e suas leitoras para seguir lá!
    bjs <3

    ResponderExcluir
  15. Meu sobrinho teve algumas coisinhas dessa fase, precisa ter muita paciência e sabedoria para lidar com isso kkkk.
    Beijos!
    islary34.blogspot.com

    ResponderExcluir
  16. Affff o período difícil!!
    Aqui foi um perrengue, mas ameniza...
    Bjs

    ResponderExcluir
  17. Belo post amiga ... essa fase realmente requer muitaaa paciência .. heheeh

    Roberta Aquino
    Diário de uma Princesa

    ResponderExcluir
  18. Essa é realmente uma fase super difícil, mas superável.. rsrsrs

    Bjos enormes
    http://amaedadrii.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir

Sejam todos bem vindos!
Deixe seu comentário ele é o que alimenta meu cantinho :)
Vou ler com carinho e responder com alegrias
Bjinhos a todos

Leteia Bispo